Carol, drama lésbico que apresenta um caso entre mulheres nos anos 1950 em Nova York, é surpreendente não só por Cate Blanchett e Rooney Mara como o casal principal, mas sim pela força política que carrega.
O longa, indicado a 6 Oscars este ano, foi eleito o melhor filme gay de todos os tempos pelo BFI – Instituto Britânico de Cinema. Com um júri formado por 100 especialistas, entre curadores, roteiristas e críticos, Carol conquistou o público deixando para trás clássicos como o alemão “Mädchen in Uniform”, de 1931, que ficou em 14º.
“A vitória de ‘Carol’ nos deixa felizes porque é ótimo ver um filme sobre duas mulheres apaixonadas ganhar tanto destaque, ainda mais se considerarmos a pequena quantidade de filmes sobre lésbicas. Além disso, é um filme tão extraordinariamente bem-feito que conquistou elogios de praticamente todos os críticos e curadores”, disse Tricia em nota divulgada pelo BFI Flare.
Sobre Carol
Nova York, início da década de 1950, Therese Belivet (Rooney Mara), está trabalhando em uma loja de departamento de Manhattan e sonhando com uma vida melhor quando conhece Carol Aird (Cate Blanchett), uma mulher sedutora presa em um casamento fracassado. Logo no primeiro encontro as duas sentem uma atração imediata e ardente, seguida de um sentimento mais profundo.
Quando o envolvimento de Carol com Therese vem à tona, o marido de Carol a afronta, desafiando sua competência como uma mãe. Carol e Therese se refugiam na estrada, deixando para trás suas respectivas vidas, logo se vêem encurraladas entre as convenções e a atração mútua.
Lançado em janeiro no Brasil, o longa superou filmes como O Segredo de Brokeback Mountain (2005) e o inglês Weekend (2011).
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